Coffee Prince (minhas considerações)




O enredo de Coffee Prince pode parecer clichê. Ou melhor, de fato, é clichê. Mas é um dos melhores clichês que eu já vi. Um resumo bem resumido é: Menina que se passa por um menino, se apaixona pelo chefe. E o chefe se apaixona pela menina que ele pensa ser um menino. Os coreanos adoram inventar histórias assim.

Eu consigo pensar em vários pontos que fizeram uma história clichê se tornar tão envolvente e se destacar dos outros clichês. A começar pelos atores que interpretaram os protagonistas. Só assisti esse dorama com eles, mas logo no primeiro episódio fiquei impressionada como a Yoon Eun Hye conseguia parecer um garoto. Não só fisicamente (porque de todas as atrizes que eu vi interpretando garotos, ela foi a que mais conseguiu se parecer um menino), mas no jeito, nas ações, nas atitudes. Ela parecia um menino. E o Gong Yoo, a medida que iam se passando os capítulos, eu me apaixonava mais por ele, pela atuação dele. Esse homem, além de ser lindo e ter um charme irresistível, ainda possui uma simpatia de fazer inveja (mesmo ele fazendo um papel de homem mimado, a simpatia dele transbordava pela tela). Os príncipes que trabalhavam no café... Não teve como não se apaixonar por todos. Eu não sei qual eu gostava mais. O casal secundário... Eu amei o Han Sung, embora eu tenha ficado por várias vezes indignada com ele por aceitar de volta e por amar a Han Yoo Joo. Sempre gostei de mulheres independentes em filmes, livros, séries e o diabo a quatro, mas a Yoo Joo me irritou pra valer. Ela queria se passar por santa, por mulher digna e independente, mas vivia rodeada por homens e dando trela pro Han Kyul, mas na cabeça dela, ela não dava trela pra ninguém, só pro amor da vida dela, Han Sung. Ela não me desceu pela goela. Ela se fez de vítima traída quando o Han Sung botou um par de chifres nela, quando ela tinha anos atrás, traído ele e trocado ele por outro. Por favor! Ela pintou e bordou no coitado e ainda quiseram enfiar na cabeça do telespectador (que somos nós) que ela era boazinha. Ai que ódio!




O senhor Hong, embora muuuuuuuuuuito nojento, ganhou minha simpatia. A avó do Han Kyul só perdeu pontos comigo quando implicou com a Eun Chan por ela ser uma menina que parecia um homem. A mãe Do Han Kyul também ganhou minha simpatia. Amei a mãe da Eun Chan e adorava a irmã da Eun Chan.

Embora o Han Kyul tenha toda uma história oculta envolvendo sua família, eu simplesmente amei a forma como ele lidou com tudo isso. Não foi aquele protagonista que sofre e faz tempestade com tudo. Ele sofreu, mas foi compreensivo. Amava sua família e isso que importava. Eu achava lindo, perfeito, a coisa mais fofa do mundo, a relação dele com a avó. Dava pra ver nos olhos como o protagonista amava a avó. Todas as cenas deles dois, eu só faltava ter um treco com tanta fofura.



Mas acho que o ponto mais alto desse dorama, foram as cenas fofas entre o Han Kyul e a Eun Chan. As cenas fofas deles me deixavam delirando com tanta fofura. Diferente da grande maioria dos doramas, eles tiveram mais contato físico, eles se abraçavam mais, abraços fofos. Os beijos... Nunca vi um dorama com tanto beijo e beijo dos bons! Foi o casal de dorama com mais química que eu já vi. Eu nunca quis tanto estar na pele da protagonista como em Coffee Prince. E no penúltimo episódio... Como eu vibrei quando o Han Kyul agarrou a Eun Chan com um beijão e jogou ela contra a parede (porta). E achei lindo que muitas cenas fofas, ele achava que ela era homem. 


O que eu fiquei na duvida se gostei ou não, foi que quando o Han Kyul descobriu que a Eun Chan era mulher, ele ficou puto com ela. Beleza, ela mentiu. Mas é uma mentira facilmente perdoável perto do alívio que ele deve ter sentido ao saber que não era gay.

Um comentário:

  1. Qto a ele não ser gay eu fico na dúvida...realmente não deu pra entender essa parte...
    Qdo ele se apaixona e assume isso ele crê q ela é um homem...Como ele pode não ser gay? Ah, fico confusa..
    Mas tenho muita raiva dela diversas vzs por deixá-lo sofrer assim

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